Tricampeão da São Silvestre, o brasileiro Marílson Gomes dos Santos foi apenas o oitavo colocado da 87ª edição da prova, realizada neste sábado, mas não ficou decepcionado com seu resultado. O brasiliense elogiou os atletas africanos, que dominaram a prova, e disse ter feito o possível para acompanhá-los.
A São Silvestre de 2011 estreou um novo percurso, com mudança do local de chegada da Avenida Paulista para a Pedro Álvares Cabral, em frente ao Obelisco do Ibirapuera. Oscorredores africanos aproveitaram a alteração, que deixou a prova mais rápida, e dominaram toda a disputa. Marílson e Damião Ancelmo de Souza, melhor brasileiro da prova em sétimo lugar, tentaram acompanhar o ritmo, mas não conseguiram.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Marílson passou o Réveillon ao lado da família em São Paulo
"O que tinha para fazer foi feito, eu não poderia fazer nada além daquilo. Estaria sentido se tivesse perdido por um erro meu. A prova ficou mais rápida e os africanos têm essa característica de largar forte, principalmente o [Tariku] Bekele, que ganhou. Ele é corredor de pista e tem isso de sair muito rápido", afirmou o brasileiro na manhã deste domingo.
Conformado com seu desempenho no último dia de 2011, Marílson começa a pensar no primeiro dia do novo ano em sua preparação para a correr a maratona das Olimpíadas de Londres, em agosto. Ainda em período de base nos treinamentos, o brasiliense deve começar a realizar atividades mais específicas para a prova de 42km em fevereiro.
"Ano que vem é tudo pensado para os Jogos Olímpicos, uma prova que eu sei que vai ser muito difícil também. Já participei da Maratona de Londres algumas vezes, mas geralmente corro lá em abril, nas Olimpíadas vai ser em agosto. Muda bastante, mas só de estar habituado ao lugar já é uma ajuda", avaliou.
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