30/12/2011

MARILSON E DAMIÃO EN BUSCA DA VITORIA NA SÃO SILVESTRE ...

No sábado (31/12), o fundista Marílson Gomes dos Santos tem a chance de igualar para o Brasil o número de títulos da São Silvestre - o Quênia tem 12 e o Brasil tem 11 na categoria masculina desde 1945, fase internacional da Corrida. Medalhista de ouro nos 10.000m dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (27/10) e tricampeão da São Silvestre, o corredor terá ao seu lado os compatriotas Giomar Pereira da Silva, Gilmar Silvestre Lopes, Damião de Souza e Valdir de Oliveira.


A elite estrangeira da prova, no entanto, traz nomes de força como o queniano Martin Lel, tricampeão da Maratona de Londres e bicampeão da de Nova York. O também queniano Duncan Kibet é outro atleta que aparece entre os favoritos. Nomes mais conhecidos em provas brasileiras, Barnabas Kosgei, Nicholas Keter e Mark Korir também estarão presentes.

Inicialmente Marílson não iria correr a prova, tendo em vista o treinamento para obtenção do índice olímpico. Com a alteração promovida pela CBAt que o classificou para os Jogos Olímpicos de Londres, o corredor optou por tentar o tetracampeonato em São Paulo.

“A decisão da CBAt pesou. Senão eu teria que privilegiar o preparo para uma prova no ano que vem”, afirma. Apesar da torcida local, Marílson aponta Martin Lel como o favorito para a São Silvestre. “Os africanos são sempre favoritos”, diz.

“O Lel vai correr em Dubai [a Maratona, em 27/01] e nessa época de preparação já tem que estar bem, com certeza ele é favorito”, afirma. Lel, por sua vez, retribui a gentileza. “Santos [sobrenome de Marílson] é o favorito”, define.

O queniano afirma que quer muito ganhar, mas que a disputa vai ser difícil. “Lembro de Santos correndo muito forte em Nova York. Não falta nada aos corredores brasileiros para serem como os quenianos”.

Descida no final- Uma das mudanças mais comentadas do percurso para 2011 foi a transferência da chegada na Avenida Paulista para o final em frente ao Obelisco do Ibirapuera. O novo trecho acrescentou uma longa descida na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na parte final da prova. 

Damião de Souza brinca com a alteração. “Espero que me dê melhor, não sou muito bom em subida, mas em descida a gente desce ‘embolado’”, brinca. Para Lel, no entanto, é o contrário. “O final será difícil. Eu não sou especialista em descida”, confessa, acrescentando que na hora “vamos ver quem é quem”.

FONTE DA NOTICIAS ;http://webrun.uol.com.br



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