Após ganhar a medalha de ouro no revezamento 4x100m durante os Jogos Mundiais Militares do Rio de Janeiro, o velocista Vicente Lenílson anunciou que este é o último ano de sua carreira como atleta civil. Ele foi prata nos Jogos Olímpicos de 2000, em Sydney, e ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, ambas no revezamento 4x100m. "Adotei (2011) como o ano para encerrar nossa carreira. Acho que já fiz muito pelo atletismo, por mim e pelo nosso País. Acho que está na hora de passar a bola para os mais jovens", disse.
Este foi o seu 15º ano como atleta do revezamento 4x100m, prova em que começou a competir em 1996. Para os planos futuros, Vicente pretende seguir ligado ao esporte. "No próximo ano, provavelmente, eu sigo como treinador, ou só como atleta militar, mas é mais provável que seja como treinador".
Ele diz que atualmente cumpria um papel de incentivador do grupo passando sua experiência para os atletas mais jovens que integravam a Seleção Militar. "Acho que o Vicente (em auto-referência) já ajudou bastante. Hoje estou passando para os jovens um pouco da minha experiência e percebo que quando estou na prova, eles ficam mais confiantes, pelo menos ali no início, porque já fazem muitos anos que estou fazendo a mesma coisa."
Ao falar sobre o que conversou com Nilson André, Basílio Morais Júnior e Alison Feitosa, os demais componentes da equipe brasileira de revezamento que conquistou o ouro neste sábado, Vicente diz que tentou passar calma. "A minha ideia hoje era passar tranquilidade para eles, para que pudéssemos ser campeões,(...) a prova estava muito aberta, tinha a Polônia, que estava muito bem, mas não igual ao Brasil. E ganhamos pelo nosso país, porque somos brasileiros e não desistimos nunca."
Em clima de despedida, Vicente elogiou os companheiros e o exército brasileiro pelo bom desempenho nos Jogos Militares. "Esse time que está aqui provavelmente é a equipe que vai para os Jogos Pan-Americanos (de Guadalajara, em outubro). Temos ainda o troféu Brasil, de 3 a 7 de agosto, e a nossa intenção não é só pela Força, não importa se é pelo clube, não importa se é pelo país, o atleta quando entra para a prova quer ganhar, e foi isso que nós fizemos, entramos para ganhar", comemorou
.FONTE DAS NOTICIAS..
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